quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Ainda não preguei o olho, não tenho motivo aparente do que tenha me tirado o sono.

O dia amanheceu nublado, havia esquecido como a madrugada no centro paulistano é movimentada. Todo esse lixo, gente louca e drogada, pessoais normais com suas vidas normais indo trabalhar, seilá.

Não me sinto pior que ninguém aqui por fumar maconha... Todo dia dou essa volta na praça, na minha, acendo o meu, intocável. Ninguém tem o direito de me privar do momento em que deixo minhas tristezas de lado, certo…?

Quero morrer de solidão, me deixa?

Nem que for só uma fraude, e eu esteja viva e com outro nome em outro lugar do planeta.

Acabei de Abandonar meu mundo !

A partir do momento que risquei o fósforo, o levei suave a boca e soltei a fumaça que flutuou pelo ar quase que dizendo

"Se esqueça de tudo"

Com fé agora eu pego no sono.

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